Flea fez a sua lista, o pior e os melhores álbuns do Red Hot Chili Peppers, confira

30 de junho de 2023

Nem tudo é só amor, as vezes as críticas precisam vir de dentro para a gente compreender melhor as coisas. É óbvio que o Red Hot é uma das bandas de hardcore mais influentes e importantes da nossa geração, mas isso não impede dos próprios integrantes criarem a sua lista de discos favoritos.

Flea, o baixista da banda, disse em uma conversa recente com o Los Angeles Times quais são os seus dois álbuns favoritos do Red Hot Chili Peppers e qual é o pior disco na sua percepção como membro fundador do grupo.

Para o baixista o melhor disco da banda é o Blood Sugar Sex Magik de 1991, segundo Flea, a entrada de John Frusciante (guitarra) e de Chad Smith (bateria), na banda trouxe uma visão inovadora para o grupo, levando o trabalho deles para outro patamar no rock, conseguindo inclusive alcançar o terceiro lugar nas paradas Billboard, rendendo 5 singles. Neste disco tem apenas os clássicos “Give It Away” e “Under the Bridge”.

Flea nomeou Californication, como o seu segundo favorito, explicando que neste álbum a banda conseguiu zerar o jogo, ele ainda falou  “Californication é muito bom de cima para baixo. Eu vi Adele há pouco tempo e ela me disse que era seu disco favorito de todos os tempos. Isso significou muito para mim porque sou um grande fã de Adele”.

Agora falando dos piores discos, o baixista falou “Sempre me arrependo da maneira como fizemos o primeiro disco (The Red Hot Chili Peppers). Acho as músicas muito boas. Nossa banda estava fumando na época. Mas o baterista, Jack Irons e o guitarrista, Hillel Slovak saiu e contratamos esses dois outros caras: Jack Sherman e Cliff Martinez. Ambos eram ótimos músicos, mas a conexão simplesmente não era tão profunda quanto tínhamos com os caras com quem começamos. Muitas vezes quis ir voltar e regravar aquele álbum, mas nunca consigo convencer ninguém a fazer isso”.

A banda que está em turnê e irá passar pelo Brasil ainda este ano, lançou o tão aguardado, Unlimited Love e Return of the Dream Canteen, em 2022, o disco conta com a formação já de 1991 e já se tornou um novo clássico da banda.