
Terminal Guadalupe celebra liberdade criativa e autoestima em ‘Serenata de Amor Próprio’
12 de agosto de 2025
É como ouvir 10 bandas diferentes no mesmo álbum. Assim a dupla curitibana Terminal Guadalupe define “Serenata de Amor Próprio”, o quinto disco de estúdio, disponível a partir desta sexta-feira (8) nas plataformas digitais.
O novo álbum do Terminal Guadalupe celebra a pluralidade sonora e o autoconhecimento. Dedicado à construção da autoestima, apresenta canções que exaltam a afirmação das próprias ideias, desejos e identidade. As referências vão do indie ao folk em um álbum trilíngue — há músicas em português, espanhol e inglês. O disco explora a liberdade de estilos sem amarras, o que multiplica interpretações como diferentes serenatas de amor.
“A amplitude estética do repertório trouxe o conceito de serenata de forma bem natural”, explica o vocalista e letrista Dary Jr., que compõe as canções com o multi-intrumentista Allan Yokohama.
O próprio nome Terminal Guadalupe remete a essa pluralidade. Inspirada no antigo terminal rodoviário de Curitiba, conhecido como ponto de encontro diverso, a escolha simboliza a essência de encontros e histórias cruzadas.
Shows de lançamento
O show de pré-lançamento será realizado neste sábado (9), às 19 horas, no Cine Teatro Municipal de Palmeira (PR). A banda ainda se apresenta na casa A Porta Maldita, em São Paulo (23), antes de tocar no Jokers Pub, em Curitiba, no dia 13 de setembro.
O show em Palmeira terá a participação de um músico local, Alexandre Schnell, considerado um “integrante honorário” da banda. Ele vai acompanhar o TG na parte final da apresentação.
Na bateria, o Terminal Guadalupe conta com Ivan Rodrigues, filho de Ivo Rodrigues, saudoso vocalista do grupo Blindagem. O baixista será Rapha Moraes, também cantor e compositor.
Canções e histórias do novo álbum
A banda já lançou cinco singles do disco, produzido por Bruno Sguissardi. O mais recente, “Foi Por Pouco”, usa o power-pop para descrever o fim de uma relação com franqueza e poesia.
“Vá Ser Feliz”, um ska, ataca a cultura ‘hater’, exalta o amor-próprio, além de propor o encerramento de ciclos nocivos, seja com um ex-amor, um antigo chefe ou qualquer relação tóxica.
Uma das faixas mais marcantes, “Além da Glória”, tem um significado especial: retrata a amizade retomada entre Dary e Allan, e ganhou um clipe nostálgico reunindo imagens do início da banda.
Há espaço ainda para canções tocantes como “Sara”, composta para a filha de Allan, e outras inspiradas na força feminina e nas questões raciais, como “Black Jesus”.
O álbum foi gravado no estúdio Casa do Fundo por Matheus Bittencourt, também responsável pela mixagem e masterização. Entre os músicos convidados, Ana Cascardo, Rodrigo Panzone e Leandro Lopes da Gaita.