Feat. no rock? Sim, existem e estão ficando mais comuns

15 de setembro de 2025

No rock, colaborações entre artistas nunca foram tão comuns quanto no pop ou no rap. Bandas geralmente sempre funcionaram como unidades fechadas, com álbuns pensados de ponta a ponta. Mas quando um featuring acontece, ele costuma marcar época seja pela força do encontro, pela curiosidade que desperta ou pelo impacto que gera nos fãs.

Feats que entraram para a história

• Queen + David Bowie – “Under Pressure” (1981)
  Um dos encontros mais lendários do rock: Freddie Mercury e Bowie dividiram os vocais em uma faixa que até hoje é hino absoluto.
• Aerosmith + Run-D.M.C. – “Walk This Way” (1986)
  Aqui o feat não só foi sucesso, como também abriu caminho para a mistura entre rock e rap, influenciando gerações inteiras.
• Metallica + Lou Reed – Lulu (2011)
  Polêmico e divisivo, mas histórico: mostrou como colaborações podem ser ousadas e gerar debates intensos.
• Linkin Park + Jay-Z – Collision Course (2004)
  Um marco do início dos anos 2000, misturando rap e nu metal em hits como “Numb/Encore”, que conquistaram fãs de diferentes estilos.
• Foo Fighters + Norah Jones – “Virginia Moon” (2005)
  Um feat inesperado que trouxe delicadeza e expandiu os horizontes sonoros da banda de Dave Grohl.

A onda de colaborações recentes

Recentemente, o rock voltou a experimentar feats de peso, criando novas conexões entre gerações.

• Teddybears feat. Iggy Pop – “Punkrocker”
  Um choque de gerações e estilos que virou hino alternativo, com a voz grave de Iggy Pop num instrumental eletrônico e cheio de atitude.
• Amy Lee feat. Poppy e Courtney LaPlante – “End of You”
  Três vozes femininas poderosas se uniram em uma faixa explosiva, mostrando a força das mulheres na cena pesada.
• Billy Idol feat. Avril Lavigne – “77”
  Um encontro improvável: o punk rebelde dos anos 80 com a pop-punk dos anos 2000. Resultado? Uma faixa cheia de energia, atravessando gerações.

Os feats dão fôlego, atraem novos públicos, geram curiosidade e, acima de tudo, mostram que o gênero continua vivo, relevante e aberto a novas formas de criação.

E aí, qual é o seu feat de atitude favorito? Conta pra gente nos comentários…