
“A alma não esquece”: Fã brasileiro emociona a internet ao cantar Linkin Park durante recuperação de lesão cerebral
6 de agosto de 2025
Um momento de pura emoção tomou conta das redes sociais nos últimos dias. O protagonista é Raphael Campos, brasileiro natural de Santa Catarina, atualmente morando nos Estados Unidos, que enfrentou um dos capítulos mais desafiadores de sua vida, e encontrou no Linkin Park uma ponte poderosa para a cura.
Em 2022, Raphael foi atropelado enquanto passeava com seus cães. O acidente causou um traumatismo craniano grave e uma lesão axonal difusa, condição que afeta os neurônios e compromete diretamente a memória. Um dos cachorros da família não sobreviveu ao impacto.
Desde então, Raphael enfrenta um longo processo de reabilitação. Sua esposa, Jéssica Martendal, tem sido sua parceira incondicional nessa jornada, e também a responsável por dividir, nas redes, momentos tocantes desse renascimento. Um deles, em especial, comoveu a internet: o casal assistia a um show do Linkin Park, e Raphael, emocionado, começa a cantar “In The End”, um dos maiores sucessos da banda.
Mais do que uma simples lembrança musical, o momento representa um marco simbólico e neurológico na recuperação do brasileiro. Mesmo com a memória comprometida, Raphael se recordou da letra inteira, algo que surpreendeu até os médicos que acompanham seu caso. Para Jéssica, trata-se de uma prova de que a música é uma força que transcende o físico: “O acidente levou a memória dele. O corpo esqueceu. A alma, não”, escreveu na legenda do vídeo publicado.
Fã brasileiro que perdeu a memória em acidente se emociona em show do Linkin Park.
— Linkin Park Theory (@lp_theory) August 6, 2025
Raphael Campos, que mora nos E.U.A, sofreu um acidente em 2022 que ocasionou a perda de grande parte de sua memória. Sua esposa, Jéssica Martendal tem cuidado de seu esposo e + pic.twitter.com/dIkkfPNRmT
A reação dos fãs foi imediata. Comentários de apoio, admiração e empatia vieram de todas as partes do mundo. Para muitos, a cena serviu como lembrança de que a música, especialmente aquela com o peso emocional de uma banda como o Linkin Park, pode atuar como catalisadora de sentimentos, memórias e até da própria identidade.