Após falecimento de Ozzy Osbourne, Roger Waters dispara críticas e filho do cantor rebate com fúria

3 de setembro de 2025

A morte de Ozzy Osbourne repercutiu em todo o mundo e gerou homenagens vindas de diferentes gerações e estilos musicais. Porém, Roger Waters, ex-baixista e letrista do Pink Floyd, destoou das manifestações e acabou comprando uma briga com a família do ícone do heavy metal.

Em entrevista ao The Independent Ink (via Far Out), Waters mencionou Ozzy de forma nada respeitosa ao falar sobre a influência da música na vida das pessoas:

“Ozzy Osbourne, que acabou de morrer, que ele tenha sido abençoado em qualquer que tenha sido o estado que ele esteve durante a vida toda. Nunca vamos saber. A música, não tenho ideia. Não poderia ligar menos.”

O músico britânico não parou por aí. Waters chamou o comportamento de Ozzy no reality The Osbournes de “idiota” e ainda atacou o legado do Black Sabbath:

“Eu não ligo pro Black Sabbath, nunca liguei. Não tenho interesse em morder as cabeças de galinhas ou o que quer que seja que fazem. Não poderia me importar menos, sabe.”

A referência é ao episódio ocorrido em 1982, quando Ozzy mordeu um morcego no palco — fato que ele mesmo explicou posteriormente, dizendo que acreditava ser um brinquedo de borracha jogado por um fã.

Jack Osbourne reage nas redes sociais

As declarações de Waters repercutiram de imediato e tiveram resposta direta de Jack Osbourne, filho de Ozzy. Em uma publicação nas redes sociais, ele rebateu com dureza:

“Ei Roger Waters, vá se foder. Quão patético e sem tato você se tornou. A única forma que você parece ter para conseguir atenção atualmente é vomitando merda na imprensa. Meu pai sempre te achou um cuzão – obrigado por provar que ele estava certo.”

Jack ainda completou a mensagem com um emoji de palhaço e uma hashtag reforçando o ataque ao ex-Pink Floyd.

Relação conflituosa antiga

Apesar do choque causado pelas falas em um momento de luto, não é a primeira vez que Roger Waters se mostra indiferente ao legado do Black Sabbath. Desde os anos 1970, ele já declarava não ver relevância no som da banda. Curiosamente, Ozzy chegou a citar o Pink Floyd como uma de suas referências, especialmente pela forma atmosférica com que o grupo britânico estruturava suas músicas.

A troca de farpas expõe a distância entre dois mundos do rock — o progressivo e o heavy metal — e como as tensões entre artistas podem atravessar décadas.

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