
Dua Lipa surpreende fãs ao cantar com Billie Joe Armstrong em São Francisco e homenagear Janis Joplin
13 de outubro de 2025
Durante o show realizado neste domingo (12) no Chase Center, em São Francisco (EUA), Dua Lipa protagonizou um dos momentos mais inesperados e emocionantes de sua atual turnê mundial. A cantora convidou ao palco ninguém menos que Billie Joe Armstrong, vocalista e guitarrista do Green Day, para uma performance conjunta de “Wake Me Up When September Ends”, clássico do álbum American Idiot (2004).
Ovacionado pelo público, o encontro uniu duas gerações da música pop e rock — e simbolizou um gesto de reverência de Dua Lipa a uma de suas grandes influências. Antes de iniciar a canção, a cantora declarou:
“Eu amo essa banda por muitos motivos diferentes. Eu amo a crueza, a autenticidade da mensagem por trás dela, o espaço que oferece para pessoas que às vezes sentem que não se encaixam. Eu adorava ouvir esse álbum [American Idiot] quando era pequena. Colocava o CD no Walkman e simplesmente cantava com toda a minha alma.”
A colaboração com Armstrong reforça a sintonia da artista com o universo do rock — uma conexão que ela já havia mostrado na noite anterior, também em São Francisco, quando homenageou Janis Joplin com um cover de “Piece of My Heart”. No palco, Dua se referiu à cantora como “um ícone absoluto, uma lenda, uma mulher que tem sido um pilar da cena musical aqui em São Francisco”.
Atualmente, Dua Lipa segue em turnê com o álbum Radical Optimism (2024), projeto que consolidou uma nova fase sonora da artista, mesclando pop, disco e influências psicodélicas. A excursão chega à América do Sul em novembro, com duas apresentações confirmadas no Brasil: São Paulo (15/11, no MorumBIS) e Rio de Janeiro (22/11, no Estádio Nilton Santos).
Além do Brasil, a cantora também se apresenta na Argentina (7/11), Chile (11/11), Peru (25/11) e Colômbia (28/11), encerrando a passagem pela América Latina no início de dezembro, com uma sequência de shows no México.
Entre homenagens e colaborações inesperadas, Dua Lipa mostra que sua turnê é mais do que um espetáculo pop: é também uma celebração da história da música, unindo passado e presente em performances que resgatam a alma de diferentes gerações.