Eloy Casagrande abre o jogo sobre a sua transição do Sepultura ao Slipknot

14 de maio de 2024

A notícia da entrada de Eloy Casagrande, aos 33 anos, como o novo baterista do Slipknot marca um momento de transição significativo para o músico paulista, que passou os últimos doze anos como integrante da banda brasileira Sepultura. Esse anúncio, feito oficialmente no último dia 30, representa mais um capítulo grandioso em uma carreira marcada por talento, dedicação e uma trajetória que beira o “impensável”, como ele mesmo descreve.

Desde os seus primeiros passos na música, aos sete anos de idade, Eloy mostrou uma aptidão extraordinária para a bateria. Ao longo dos anos, ele acumulou experiência tocando em diversos projetos musicais, antes de se juntar ao Sepultura aos vinte anos, onde contribuiu para o lançamento de três álbuns de estúdio e rodou o mundo em turnês memoráveis.

Sobre essa transição entre duas bandas gigantes do metal, ele compartilhou: “O convite surgiu em dezembro, através do empresário (deles). Ele perguntou se eu tinha interesse em fazer, primeiramente, uma audição. Eu aceitei. Eles me pediram para gravar e enviar alguns vídeos aqui mesmo, do Brasil.”

Para Eloy, o processo de audição foi desafiador e misterioso. Ele foi lançado ao desconhecido, com poucas informações sobre o que esperar. “Foi tudo meio que no escuro”, disse ele. “A primeira coisa que eles enviaram foi um documento de confidencialidade, pelo qual eu não poderia comentar isso com ninguém”. “Fui aprendendo o repertório, me preparando, e, faltando quatro dias para a viagem, eles mandaram uma lista de 32 músicas que seria importante eu saber.”

Eloy impressionou a banda com sua habilidade. Ele lembra o momento em que recebeu a confirmação de que havia passado no teste: “Acho que foi no dia 5, 6 de fevereiro que recebi a confirmação que eu tinha passado no teste.”

No entanto, a transição não foi sem suas dificuldades. Eloy teve que tomar a difícil decisão de deixar o Sepultura para se juntar ao Slipknot. “O grande lance, da razão de eu ter aceitado fazer a audição, foi o final do Sepultura. A banda iria acabar, e eu não queria parar de tocar bateria aos 33 anos de idade.”

Mas agora, Eloy está focado no futuro e na emocionante jornada que o espera com o Slipknot. Ele descreve seu primeiro show com a banda como uma mistura de nervosismo, adrenalina e felicidade. “Eu estava tocando forte pela adrenalina, pelo nervosismo e pela felicidade de estar ali.”. “Estou tentando entender ainda como que funciona a dinâmica da banda, ainda não ficou tão claro como que funcionam as coisas em relação a disco e músicas novas.”

A história de Eloy Casagrande é um lembrete do poder da determinação e da paixão na busca de nossos sonhos. Ele não só superou desafios para chegar onde está, mas também continua a abraçar o desconhecido com muita coragem. Com sua entrada no Slipknot, ele adiciona um novo capítulo a uma carreira já impressionante, e mal podemos esperar para ver o que o futuro reserva para esse talentoso músico brasileiro.

Confira a entrevista completa em: VEJA SP

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