Ex-integrantes do The Police processam Sting em disputa milionária por royalties

25 de agosto de 2025

O clima de tensão voltou a rondar os bastidores do The Police. Andy Summers (guitarra) e Stewart Copeland (bateria) abriram um processo contra Sting, alegando terem perdido milhões de libras em royalties ao longo das últimas décadas. A ação corre no Tribunal Superior de Londres e tem como réus o vocalista — registrado pelo nome real, Gordon Matthew Sumner, e sua empresa, Magnetic Publishing Limited.

O imbróglio envolve principalmente os direitos de composição de “Every Breath You Take”, lançada em 1983 no álbum Synchronicity. A canção é um dos maiores sucessos da banda, e até hoje gera receitas impressionantes. Estima-se que apenas em royalties anuais o single renda cerca de £ 550 mil exclusivamente a Sting, sem incluir participação para Summers e Copeland.

De acordo com o jornal The Sun, os advogados dos músicos tentaram um acordo extrajudicial diversas vezes, mas as negociações não avançaram. Com isso, a disputa chegou oficialmente aos tribunais.

O The Police nasceu em 1977 e, em menos de uma década, se consolidou como uma das maiores bandas do mundo, unindo reggae, punk e new wave em álbuns como Reggatta de Blanc (1979) e Synchronicity (1983). Foram cinco singles nº 1 no Reino Unido e a consagração nos EUA justamente com “Every Breath You Take”, que permanece como uma das músicas mais executadas da história da indústria fonográfica.

Apesar do sucesso, as tensões internas sempre marcaram o trio, que se separou oficialmente em 1986. O reencontro só aconteceu em 2007-2008, em uma turnê mundial que arrecadou cerca de £ 292 milhões com 151 shows lotados.

O que está em jogo

A ação judicial reacende o debate sobre a divisão de créditos e direitos autorais dentro de bandas. Embora Sting tenha sido o principal compositor do grupo, Summers e Copeland alegam que suas contribuições criativas foram fundamentais para a identidade do The Police — e que a exclusão nos rendimentos de faixas como “Every Breath You Take” é injusta.

Enquanto o caso avança, o episódio expõe novamente as fragilidades que cercam até as maiores bandas de rock: o choque entre amizade, criação coletiva e os números milionários que uma canção pode render ao longo de décadas.

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