Liam Howlett, do The Prodigy, quer a banda no Rock and Roll Hall of Fame: “Faça acontecer!”

14 de fevereiro de 2025

O The Prodigy não está no Rock and Roll Hall of Fame – mas, segundo Liam Howlett, já passou da hora de isso mudar. Em entrevista à Rolling Stone AU/NZ, o líder da icônica banda eletrônica britânica afirmou que nunca tinha pensado no assunto antes, mas agora vê a inclusão do grupo como algo necessário.

“Não é algo que eu já tenha pensado, mas sim, como você falou sobre isso, deveríamos estar lá em cima. Faça acontecer!”, declarou Howlett.

O comentário surge no momento em que o The Prodigy se prepara para sua Disrupta Tour na Austrália, a primeira grande turnê da banda desde a morte de Keith Flint, em 2019.

O Rock and Roll Hall of Fame exige que os indicados tenham lançado seu primeiro single ou álbum há pelo menos 25 anos, o que significa que o The Prodigy já é elegível há um bom tempo – sua estreia nas paradas do Reino Unido aconteceu em 1991, com Charly.

O grupo revolucionou a música eletrônica nos anos 90, especialmente com o álbum “The Fat of the Land” (1997). Esse disco quebrou barreiras nos EUA, estreando em primeiro lugar na Billboard 200, algo inédito para uma banda do gênero na época.

Faixas como “Firestarter” e “Smack My Bitch Up” se tornaram hinos e conseguiram entrar no Billboard Hot 100, quando a cena eletrônica ainda não era bem aceita pelo mainstream americano.

“Eu já disse antes, nunca dei a mínima para as paradas”, lembra Howlett. “Mas, de alguma forma, ‘The Fat of the Land’ chegar ao primeiro lugar nos EUA foi diferente. Teve um ‘f* you-ness’ extra, já que apenas algumas bandas britânicas já tinham feito isso. Então, sim, você pode dizer que me deu um certo orgulho atrevido por um tempo.” Como Howlett disse: “Faça acontecer!”