Mingau, baixista do Ultraje a Rigor, tem alta após 4 meses de internação em hospital de SP

9 de janeiro de 2024

Após quatro meses de internação, Rinaldo Oliveira Amaral, o “Mingau”, baixista da banda Ultraje a Rigor baleado na cabeça em Paraty (RJ), recebeu alta hospitalar nesta segunda-feira (8), em São Paulo. Ele fará reabilitação motora e funcional.

O músico se recuperava dos ferimentos graves na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São Luiz – Unidade Itaim. O paciente deixou a unidade sem sedação, respirando espontaneamente e com boa evolução do quadro neurológico, segundo o boletim médico.

“Durante o período de internação na unidade, onde deu entrada no dia 3/9/2023, o paciente recebeu toda a assistência multiprofissional necessária e passou por três procedimentos cirúrgicos. Após tratamento de um quadro infeccioso nos últimos dias, a equipe médica avaliou que havia condições de alta com maior segurança.”

Ele seguirá o tratamento em uma clínica escolhida pela família. Em nota, os parentes agradeceram o apoio e carinho recebidos. “Ele agora entra em uma nova etapa de reabilitação. Conforme os resultados aparecerem, colocamos amigos e fãs a par”.

Em dezembro, os pequenos movimentos com as mãos, expressões e até a tentativa de levantar do leito foram comemorados pela família. A filha do músico Isabella Aglio gravou seu pai dando beijos nela.

“Não acredito”. Pede outro beijo, e ele dá. “Eu te amo, eu te amo. Vou chorar”, e começa a chorar, e se explica: “Estou chorando de felicidade”

A influencer e filha do músico Isabella Aglio registrou também quando o pai mexeu um dos dedos sob o estímulo da família e fez um sinal de “positivo”. Foi a primeira vez que ela compartilhou uma imagem do rosto do pai após o crime.

Segundo a filha, amigos próximos fizeram uma corrente de solidariedade para ajudar nas despesas com a recuperação. Para isso, foi criada uma “vaquinha”, que pode ser encontrada nas redes sociais pela hashtag #juntospelomingau.

Mingau passou por uma cirurgia emergencial, feita logo depois do atentado. A segunda, para diminuir a pressão no crânio, e também uma traqueostomia (abertura frontal da traqueia com inserção de cânula), em 11 de setembro. Desde 9 de setembro, a equipe do setor de terapia intensiva tinha reduzido gradativamente as drogas sedativas.

A próxima cirurgia será para fixar uma prótese na área do crânio atingida pelo projétil.

Via Portal G1

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