Robert Smith, do The Cure, revela como parar de fumar salvou sua voz e prolongou sua carreira

20 de dezembro de 2024

Robert Smith, líder icônico do The Cure, revelou em entrevista recente à Radio X como a decisão de parar de fumar foi crucial para preservar sua voz e garantir sua longevidade nos palcos. Durante uma conversa faixa a faixa sobre o aguardado álbum “Songs Of A Lost World”, Smith, agora com 65 anos, refletiu sobre saúde, mortalidade e a importância de pequenas mudanças ao longo de sua trajetória.

O músico, que começou sua carreira nos anos 1970 ainda como adolescente, admitiu que durante décadas não tomou medidas para cuidar de sua saúde, nem mesmo para proteger a voz que se tornou uma marca registrada do The Cure. “Tenho sorte de ter os genes que tenho, porque realmente não prestei muita atenção à longevidade na minha vida pessoal até os 50 anos”, disse.

Smith revelou que só aos 40 anos decidiu parar de fumar, decisão que ele considera a mais importante de sua vida para manter a voz intacta. “Fiz 40 anos e pensei: nunca mais vou fumar. E não fumei”, contou o cantor. Além de contribuir para sua saúde geral, a mudança também foi determinante para preservar sua capacidade vocal.

“Fiquei surpreso por ter chegado aos 50 anos e então comecei a pensar que provavelmente gostaria de chegar aos 60. E então comecei a moderar um pouco”, explicou Smith com humor. “Cada ano é um bônus para mim. Suponho que, como consequência disso, minha voz se manteve provavelmente muito mais tempo do que eu pensava.”

Apesar das mudanças, Robert Smith ponderou sobre como, mesmo com cuidados, o envelhecimento pode trazer desafios incontroláveis. “Há pessoas que eu conheço que são cantoras e cuidam de si mesmas, mas então suas vozes somem. É apenas uma dessas coisas”, refletiu.

O legado e o futuro do The Cure

O álbum “Songs Of A Lost World” foi lançado em um momento de celebração da banda, trazendo reflexões profundas sobre perda, tempo e vida. Com a voz de Smith ainda tão emotiva quanto nos anos áureos do The Cure, os fãs têm motivos para celebrar a perseverança do líder da banda, que se mantém como um dos frontmen mais respeitados do rock alternativo.

A jornada de Robert Smith é um lembrete de que decisões simples – como abandonar hábitos prejudiciais – podem garantir não apenas anos a mais de vida, mas também a continuidade de um legado musical que atravessa gerações.

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