Slipknot revela que músicas inéditas com Eloy Casagrande serão lançadas em breve
27 de junho de 2024
A revista norte-americana Revolver, em sua atual edição, publicou um longo material sobre os 25 anos de lançamento do primeiro álbum do Slipknot. Para isso, conversou com três integrantes da banda: Shawn “Clown” Crahan, Jim Root e Corey Taylor.
É claro que o novo baterista, o brasileiro Eloy Casagrande, foi citado quando a conversa rumou para o atual momento do Slipknot.
O guitarrista Jim Root disse que Eloy o inspira a querer ser um músico melhor e que já estão trabalhando em novas músicas com o baterista.
Já o percussionista, Shawn “Clown” Crahan, foi mais enfático: “Uma coisa que posso dizer é: sempre haverá músicas novas do Slipknot. (…) Posso dizer que haverá músicas mais cedo do que você imagina, que vão chegar até você de uma forma que você nem imagina. (…) Então você terá música muito em breve”, disse o “Palhaço”.
Confira abaixo um trecho da conversa com Jim Root:
Qual a sua sensação em relaçãoà versão 2024 do Slipknot?
Jim Root: Tem sido incrível. Aquele show que começamos, tocando no Pappy & Harriet’s [primeiro show da banda com a nova formação, em abril deste ano]? Cara, foi tão épico. Eu nem me lembro da última vez em que tocamos um set completo para 200 ou 300 pessoas. Faz você lembrar como era quando você começou; sabe, quando todos estavam dividindo quartos de hotel, todos estavam amontoados em um ônibus, e havia todo um nível de camaradagem acontecendo que você nem percebeu na época. E não consegui pensar em melhor maneira de voltar e apresentar Eloy ao mundo.
Então Eloy está se adaptando bem à banda?
Jim Root: Sim, ele é um cara super legal. Ele é muito quieto, mas simplesmente vive, come e respira bateria. Se ele tiver um momento ocioso, ele vai estar praticando com um pad ou um kit em sua frente. Recentemente eu comprei uma casa que tem um pequeno estúdio junto à garagem. Tenho uma bateria ali e também um sofá grande que pode virar uma cama. O Eloy e VMan (baixista) vieram passar uma semana aqui entre os festivais de Rockville e Sonic Temple, e o Eloy disse: “Posso ficar na sala com a bateria?” [Risos] Literalmente às sete da manhã do dia seguinte, eu conseguia ouvir a bateria tocando no meu estúdio. Ele é uma espécie de mestre Jedi de bateria, o que é inspirador para mim. Ele me faz querer ser um guitarrista melhor para corresponder às suas habilidades, sabe?
Vocês já começaram a trabalhar em novas músicas com ele?
Jim Root: Temos um monte de coisas remanescentes que foram escritas durante a pandemia – mas foi uma época tão maníaca, deprimente e caótica que acho que muitas das ideias que surgiram não são necessariamente as melhores, só porque não podíamos trabalhar em qualquer coisa com 100% de foco. Fizemos com que Eloy tocasse uma música que veio de algumas dessas composições, e acho que alguns dos integrantes gostam mais do que outros. Mas quando ele e VMan estavam comigo, tocamos algumas vezes em meu estúdio caseiro enquanto gravávamos, e todas essas ideias estavam fluindo. Vou analisar isso e fazer uma garimpo de riffs, e ver se consigo começar alguns arranjos para começarmos algumas músicas novas. Acho que vamos tentar um tempo juntos onde todos nós possamos estar no mesmo lugar, e entrar em uma sala e apenas tocar como uma banda e compor – como a forma como o “Iowa” foi feito, ou mesmo o nosso primeiro álbum.
Confira o material completo (em inglês): https://www.revolvermag.com/music/slipknot-25-cover-story
‘SLIPKNOT’ at 25: COREY TAYLOR, CLOWN and JIM ROOT look back at “this insane thing of dark beauty”