“STANS”: documentário explora a devoção (e obsessão) dos fãs de Eminem

18 de julho de 2025

Um dos artistas mais enigmáticos e explosivos das últimas décadas, Eminem será o centro de um novo documentário que promete mais do que apenas uma retrospectiva de sua carreira. Intitulado “STANS”, o filme ganhou um trailer revelador nesta terça-feira (15), destacando a relação intensa entre o rapper de Detroit e seus fãs mais devotados.

Dirigido por Steven Leckart, o longa tem estreia marcada para 7 de agosto nos cinemas dos Estados Unidos, com exibições limitadas em outras partes do mundo antes de chegar à plataforma de streaming Paramount+. A proposta é simples e provocadora: entender quem são os “stans”, termo imortalizado por Eminem na faixa homônima de 2000, e que hoje se tornou sinônimo de fãs apaixonados (e por vezes obsessivos) por uma figura pública.

O documentário mistura material de arquivo, apresentações ao vivo e vídeos pessoais, costurando uma narrativa que busca entender não só o impacto da música de Eminem, mas também o magnetismo e o fardo de ser idolatrado em escala global. O próprio Marshall Mathers, hoje com 51 anos e 15 prêmios Grammy no currículo, aparece no trailer respondendo perguntas de fãs, de questões mais leves, como a quantidade de cartas que recebe, a curiosidades sobre sua filha Hailie Jade, até reflexões mais profundas: “O que se passa na sua cabeça?”, pergunta um fã. “Como é ser seguido por tanta gente?”, questiona outro.

A produção promete um mergulho na “relação complicada entre um dos artistas mais reservados do mundo e sua vasta persona pública”. A expectativa em torno de “STANS” já é alta, especialmente após o lançamento do novo álbum de Eminem, The Death of Slim Shady (Coup de Grâce), que chegou às plataformas em julho e marca um novo capítulo na carreira do rapper — aparentemente encerrando de vez seu alter ego sombrio, Slim Shady.

Enquanto muitos esperavam por um documentário biográfico padrão, “STANS” surpreende ao colocar os fãs no centro da narrativa, explorando como a música pode moldar identidades, criar mitologias e atravessar gerações.