Covers feitos por Inteligência Artificial que você não sabia que precisava ver:

4 de agosto de 2023

O ano é 2023 e não sabe fala em outra coisa, tudo é inteligência artificial, fotos, vídeos, textos e até mesmo covers inesperados que nem mesmo você sabia que precisava ver. Com o avanço dessa tecnologia, foi aberto uma nova caixa de pandora, cheia de possibilidades que nos leva à vários tipos de questionamentos sobre direitos autorais, exploração de artistas e também sobre como utilizar esse recurso de forma positiva e com responsabilidade.

É notório que a grande indústria vem se beneficiando com o seu uso e o setor do entretenimento não é uma exceção. A IA tem a capacidade de analisar os padrões sonoros e musicais para criar replicas e até mesmo gerar novas composições, dando assim uma abertura para experimentações inéditas ao setor. Vem sendo discutido sobre quais seriam os limites para o seu uso e de como garantir que nenhum artista seja prejudicado nessa nova Era tecnológica, mas as respostas ainda não são conclusivas ou satisfatórias.

Essa abordagem inovadora, trouxe uma nova discussão para a pauta: Podemos utilizar a inteligência para recriar covers inéditos? Podemos utilizar vozes de artistas mortos para criar novos conteúdos? E de artistas vivos? Quem defini o que está certo ou errado?

Recentemente uma propaganda da Volkswagen, trazendo Elis Regina ao lado da sua filha Maria Rita, trouxe essa discussão para um cenário muito mais real, pois enquanto era apenas uma brincadeira que não afetava ninguém, era divertida e interessante (clique aqui para ver o comercial). Porém quando uma marca decidiu utilizar a imagem de uma artista morta para dentro de um comercial com fins lucrativos, gerou um novo questionamento: Qual é a garantia que teremos no futuro sobre as nossas imagens? É legal comercializar a imagem de alguém sem a sua autorização se for recriado por IA? Qual o impacto que isso vai causar na industria do entretenimento? Qual o limite e quem os define? Complexo né?! Mas esse é só o começo do fio do novelo, a discussão pode ser ainda muito mais profunda e não chegar a lugar nenhum.

Covers feitos por IA

Em uma pesquisa rápida no youtube, se você colocar o termo “Covers IA” no buscador do site, será contemplado com uma infinidade de possibilidades, das mais engraçadas às mais surpreendentes, tem o Manoel Gomes (o cara da Caneta Azul) cantando Pearl Jam, John Lennon cantando Nirvana e até mesmo Elvis Presley cantando Rihanna, é realmente um universo paralelo.

Mas como que isso funciona? Bom, a IA recebe uma música para ser reinterpretada, o algoritmo analisa a versão original, desmonta-a em seus elementos essenciais e, em seguida, reconstrói uma nova interpretação usando esses padrões aprendidos. Dependendo do propósito, a IA pode criar um cover fiel à versão original ou transformá-lo em algo completamente diferente, adicionando elementos criativos e surpreendentes.

O uso da inteligência artificial para criar covers musicais representa uma evolução emocionante na indústria da música. A capacidade de reinterpretar músicas clássicas e contemporâneas através de algoritmos sofisticados oferece novas experiências aos ouvintes e abre portas para a experimentação artística. Embora os covers de IA ainda enfrentem desafios relacionados à autenticidade e emoção, o potencial criativo dessa tecnologia continua a atrair interesse tanto de músicos como de público.

Separei aqui alguns dos melhores Covers em IA para você se divertir com esse novo universo. Confira abaixo:

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