Retrospectiva 2024: Os Melhores Filmes do Ano de acordo com a NME
23 de dezembro de 2024
Com um número reduzido de lançamentos devido às greves de Hollywood em 2023, 2024 surpreendeu ao mostrar que qualidade supera quantidade. De histórias pessoais intensas a grandes blockbusters, este foi um ano que trouxe filmes inovadores, desafiadores e emocionantes, consolidando novas vozes e gênios consagrados no cinema mundial.
O retorno do terror indie, a sofisticação das produções autorais e até uma recuperação dos filmes de super-heróis provaram que a indústria está longe de perder fôlego criativo. Do suspense “The Substance” ao blockbuster nostálgico “Deadpool e Wolverine”, passando pelo comovente “The Holdovers”, os grandes destaques de 2024 quebraram barreiras de gênero e emocionaram o público.
Confira agora os 10 melhores filmes de 2024 que marcaram o ano, em uma seleção que promete agradar aos mais variados gostos:
1. “Rótula” – Direção: Rich Peppiatt
Misturando comédia, drama e o formato documental, “Rótula” acompanha o grupo de hip-hop irlandês Kneecap em uma narrativa que mistura ficção com suas origens reais. Ambientado na Belfast pós-Troubles, o filme é eletrizante, divertido e repleto de identidade cultural, trazendo um frescor único ao cinema. É uma celebração da música, da rebeldia e das raízes gaélicas.
2. “The Substance” – Direção: Coralie Fargeat
O horror corporal de Coralie Fargeat brilhou com “The Substance”, uma crítica visceral à obsessão com a juventude e o controle sobre os corpos femininos. Demi Moore entrega uma performance marcante em um filme que é tão grotesco quanto fascinante, enquanto Margaret Qualley completa o elenco com uma atuação poderosa.
3. “Desafiadores” – Direção: Luca Guadagnino
O aclamado diretor Luca Guadagnino transformou o mundo do tênis em uma metáfora visualmente deslumbrante para os altos e baixos das relações humanas. Zendaya brilha em uma atuação física e emocionalmente complexa, enquanto o filme explora as dinâmicas de amor, ambição e poder.
4. “Todos Nós, Estranhos” – Direção: Andrew Haigh
Uma das produções mais comoventes do ano, “Todos Nós, Estranhos” aborda luto, intimidade e identidade queer com uma sensibilidade singular. Com atuações impecáveis de Andrew Scott e Paul Mescal, o longa combina elementos sobrenaturais com uma narrativa profundamente emocional e nostálgica.
5. “Anora” – Direção: Sean Baker
Sean Baker entregou uma das histórias mais realistas e tocantes do ano com “Anora”, protagonizado por Mikey Madison. A trama acompanha uma jovem trabalhadora sexual em busca de um final feliz em meio ao caos, com um equilíbrio perfeito entre comédia e drama.
6. “Furiosa: Uma Saga Mad Max” – Direção: George Miller
George Miller expande o universo de Mad Max com uma prequela épica e de tirar o fôlego. Anya Taylor-Joy assume o papel titular com força e intensidade, enquanto Chris Hemsworth surpreende como o vilão caricato Dementus. Um espetáculo visual turbinado, digno do legado da franquia.
7. “Alien: Rômulo” – Direção: Fede Álvarez
Retornando às raízes do terror e suspense, “Alien: Rômulo” foi a surpresa do ano ao revitalizar a franquia com uma trama que honra o legado de Ridley Scott. Cailee Spaeny entrega uma performance cativante em uma narrativa assustadora e visualmente impressionante.
8. “Pássaro” – Direção: Andrea Arnold
Andrea Arnold nos presenteia com “Pássaro”, um filme visualmente poético que mistura realismo social e elementos fantásticos. Barry Keoghan brilha como um anti-herói, enquanto a trilha sonora, com Fontaines D.C. e Sleaford Mods, dá o tom caótico e encantador.
9. “Blur: Até o Fim” – Direção: Toby L
Mais do que um documentário de música, “Blur: Até o Fim” captura a essência da amizade e do envelhecimento no universo do rock britânico. Entre bastidores emocionantes e performances arrebatadoras, o filme retrata uma banda em sua melhor forma, lidando com os desafios da vida.
10. “A Zona de Interesse” – Direção: Jonathan Glazer
Inspirado no romance de Martin Amis, “A Zona de Interesse” é uma obra-prima desconcertante. Jonathan Glazer retrata o Holocausto sob a perspectiva da banalidade do mal, com uma direção impecável e uso magistral do som, criando uma experiência perturbadora e inesquecível.
Para ver a lista completa acesse: NME