O Rock em 2024: Um Ano de Renascimento e Reafirmação do Gênero

30 de dezembro de 2024

O ano de 2024 foi uma verdadeira celebração para os fãs de rock, marcando o retorno de gigantes do gênero e apresentando novas sonoridades que emocionaram e surpreenderam o público. Em um momento em que o cenário musical é dominado por gêneros como pop, rap e música eletrônica, o rock provou, mais uma vez, que é um pilar inabalável da cultura global.

Com lançamentos que trouxeram à tona tanto a nostalgia quanto a inovação, bandas icônicas e artistas consagrados usaram 2024 como um palco para reafirmar sua relevância. De álbuns que resgataram as raízes de seus criadores a projetos audaciosos que desafiaram as convenções do gênero, o rock demonstrou sua capacidade de se reinventar e permanecer atemporal.

Entre os destaques, tivemos o aguardado retorno de nomes como The Cure e Judas Priest, que apresentaram novos trabalhos após longos hiatos, e a ousadia de projetos como From Zero, do Linkin Park, marcando uma nova era para a banda. O ano também viu colaborações de peso, experimentações sonoras e álbuns conceituais que conquistaram crítica e público.

“Saviors” – Green Day
O 14º álbum de estúdio da banda americana marcou o retorno do produtor Rob Cavallo. Com lançamento em 19 de fevereiro, “Saviors” trouxe de volta a energia que consagrou o Green Day em clássicos como Dookie. O álbum estreou no topo das paradas do Reino Unido e alcançou o 4º lugar na Billboard 200.

“Songs of a Lost World” – The Cure
Após 16 anos sem material inédito, The Cure retornou em 1º de novembro com um trabalho introspectivo e repleto de longas passagens sonoras. O álbum foi um sucesso global, liderando 13 paradas nacionais.

“From Zero” – Linkin Park
Marcando um novo capítulo na história da banda, este é o primeiro álbum desde a morte de Chester Bennington. Com Emily Armstrong nos vocais, “From Zero” estreou em novembro e alcançou o topo das paradas em 10 países.

“Dark Matter” – Pearl Jam
O Pearl Jam voltou com tudo em 2024, lançando Dark Matter no final de junho. O álbum mergulha em letras introspectivas e experimentações sonoras, trazendo um equilíbrio entre as raízes grunge e novas influências. Estreou no topo das paradas dos EUA e do Reino Unido, reafirmando a força da banda.

“Invincible Shield” – Judas Priest
Lançado em março, o 19º álbum de estúdio do Judas Priest consolidou seu legado. Gravado ao longo de quatro anos, o álbum atingiu a 2ª posição nas paradas do Reino Unido, a mais alta da carreira da banda.

“Post Human: Nex Gen” – Bring Me the Horizon
Parte da série Post Human, este álbum lançado em maio mostrou a evolução sonora da banda. Com mais de 70 milhões de streams na primeira semana, BMTH dominou as plataformas digitais e as paradas globais.

“The Mandrake Project” – Bruce Dickinson
Após quase 20 anos, o vocalista do Iron Maiden voltou com um álbum solo em março. Com um som progressivo e letras introspectivas, o trabalho estreou no top 5 de 10 paradas ao redor do mundo.

“Heaven :x: Hell” – Sum 41
O álbum duplo lançado em março foi anunciado como o último da banda e explorou tanto o pop-punk quanto o heavy metal. O trabalho estreou na 5ª posição na Billboard Top Album Sales.

“Wall of Eyes” – The Smile
O segundo álbum do projeto paralelo de Thom Yorke e Jonny Greenwood, do Radiohead, chegou em janeiro e misturou experimentalismo e melodias marcantes. O álbum estreou no top 10 de 15 paradas nacionais.

“Supercharged” – The Offspring
Lançado em outubro, o 11º álbum de estúdio da banda celebrou 30 anos do clássico Smash. Produzido por Bob Rock, o trabalho trouxe de volta a energia irreverente da banda e agradou fãs antigos e novos.

“Luck and Strange” – David Gilmour
Em setembro, o lendário guitarrista do Pink Floyd lançou um álbum solo que misturou o som atmosférico característico de sua carreira com experimentos inéditos. O trabalho liderou as paradas do Reino Unido e figurou no top 5 em 17 países.